Renata Saldanha, a consagrada campeã do Big Brother Brasil 25, revisitou suas raízes em um tocante retorno à EDISCA — Escola de Desenvolvimento e Integração Social para Crianças e Adolescentes. Foi nesse espaço, sinônimo de transformação social, que Renata deu seus primeiros passos no balé e encontrou uma nova perspectiva de vida.
"Aqui passei 20 anos da minha trajetória. Foram 17 como bailarina e 10 ensinando novos talentos", compartilhou Renata, visivelmente emocionada ao reviver as lembranças de sua formação artística e educacional. Nascida no bairro do Barroso, em Fortaleza, uma área marcada por desafios sociais, Renata ingressou na EDISCA aos oito anos, quebrando barreiras e expandindo suas perspectivas.
"Minha infância era limitada a sonhos pequenos, mas este projeto me mostrou que eu poderia sonhar com muito mais", relembra a campeã, que, além de se tornar uma exímia bailarina, também ganhou fluência em inglês e se formou em Educação Física. Sua jornada é um testemunho poderoso de como a educação e a arte podem transformar vidas, ao mesmo tempo em que ela retorna para sua comunidade a inspiração e visibilidade que conquistou.
Outro nome brilhante que emergiu da EDISCA é o de Raíssa, uma jovem nascida no Parque Manibura, periferia de Fortaleza. Filha de uma funcionária de lanchonete, ela via o balé como um sonho distante, até encontrar na EDISCA o apoio necessário. "Passei no teste de primeira. Na escola, encontrei mais que dança; encontrei acolhimento", celebra Raíssa.
A história de Raíssa é marcada pela superação de dificuldades inimagináveis. "Houve dias em que eu vinha para cá enquanto, lá em casa, minha mãe não tinha o que comer. A EDISCA foi meu refúgio, meu apoio", relata. Hoje, ela não só brilha como bailarina na companhia como também é professora e universitária, desbravando horizontes que antes pareciam inalcançáveis.
Fundada por Dora Andrade, a EDISCA é um ícone de transformação social desde 1991. A determinação de Dora em romper ciclos de pobreza intergeracional levou à criação de um programa que oferece não apenas classes de balé, mas também reforço escolar e atividades complementares como xadrez e desenho. "Minha maior ambição é promover rupturas na pobreza que atravessa gerações. Quero que essas crianças se tornem pioneiras na educação universitária dentro de suas famílias", explica Dora.
Com o apoio do Criança Esperança, um investimento contínuo ecoa na transformação de dezenas de vidas. "É lindo ver uma nação inteira contribuindo para uma mudança real", afirma Dora, enfatizando o fenômeno positivo engendrado pelas contribuições nacionais.
Concluímos que histórias como as de Renata e Raíssa são mais do que inspiradoras — elas são a evidência clara de que a educação e a arte podem oferecer caminhos alternativos e esperançosos mesmo nos cenários mais adversos. Compartilhe sua opinião sobre esta incrível história de superação e confira mais conteúdos inspiradores em nosso site!



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