A consagrada atriz Verônica Afro Flor brilha nos palcos como Jovelina Pérola Negra, em um musical que celebra a trajetória da icônica cantora de samba, em exibição no Teatro Carlos Gomes, Rio de Janeiro, até 9 de novembro. Com texto de Leonardo Bruno e direção de Luiz Antônio Pilar, o espetáculo promete encantar os amantes da música brasileira, apesar de algumas críticas tímidas sobre sua narrativa.
Jovelina Pérola Negra, nascida Jovelina Farias Belfort, destaca-se como uma das vozes poderosas do samba e pagode carioca dos anos 1980. Em uma sociedade marcada por preconceitos estruturais, Jovelina se ergueu como uma figura imbatível, lutando contra o machismo e racismo, confirmando seu espaço entre grandes nomes como Zeca Pagodinho e Jorge Aragão.
Embora o musical “A Pérola Negra do Samba” enfrente desafios em recriar a magia vista em obras anteriores de Pilar, como o elogiado “Leci Brandão – Na Palma da Mão”, a peça mantém os seus méritos. Destaque para o elenco, que além de Verônica Afro Flor, conta com talentos como Thalita Floriano, Fernanda Sabot e Thiago Tomé, enquanto a direção musical fica por conta de Rodrigo Pirikito e Matheus Camará.
Críticas surgem quanto ao uso de elementos como a música “Sorriso Aberto”, de Guaracy Sant'anna, que parece subaproveitada no contexto do espetáculo. Ainda, a inserção de uma cebola como mestra-de-cerimônias, uma criação interpretada por Thalita Floriano, não agradou todas as audiências e foi vista como um ponto menos coerente da dramaturgia. Contudo, nada disso diminui o brilho da homenagem a Jovelina.
Esperanças são grandes para que esse espetáculo encontre sucesso e que a herança de Jovelina continue a brilhar, atraindo novos fãs de sua música visceral e autêntica. O legado de Jovelina Pérola Negra permanece vibrante nas novas gerações, provendo inspiração e celebrando uma das épocas mais ousadas e criativas da música brasileira. Se você já viu, deixe sua opinião nos comentários! E para mais resenhas culturais, continue explorando nosso blog!



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