O esperado Dia do Rock no festival The Town, que ocorreu neste domingo (7), não apenas celebrou a robustez do gênero musical, mas também destacou a forte conexão entre as gerações através do amor compartilhado pela música. O evento atraiu famílias que se uniram tanto para celebrar bandas lendárias como Green Day e Iggy Pop, quanto para transmitir aos mais jovens uma herança musical vibrante e apaixonante.
Figuras como Aloísio trouxeram suas famílias ao festival, convencidos da importância de passar adiante um legado musical robusto. "Ele é muito mais influenciado pelo que a gente ouve em casa", compartilhou Aloísio sobre seu filho Orlando, acrescentando que o festival promove uma rica troca cultural e musical. Durante o evento, Aloísio destacou seu interesse especial por bandas icônicas e sua expectativa para o show do Green Day.
Entre os frequentadores, Otávio, com apenas 15 anos, mencionou ter sido introduzido ao rock por seu pai, Fernando, montando um repertório que anexava clássicos do rock ao som energético do grunge e punk. "Ele me apresentou bandas como Offspring e Nirvana, que marcaram minha adolescência", relatou Otávio, revelando a dinâmica de aprendizado recíproco em sua família.
A juventude também deixa sua marca com novas descobertas, conforme Fernando confessou sobre sua exposição a gêneros como rap e metal com a ajuda do filho. Piggy e sua filha Karina também partilham desse sincero diálogo musical, se entrelaçando em influências modernas e clássicas. Elas estavam ansiosas pelas apresentações de Iggy Pop e Bad Religion, evidenciando a continuidade do legado ensinado em casa.
Luiza, de 29 anos, revelou que sua paixão pela música tem raízes profundas, evocadas desde a infância em eventos compartilhados com sua mãe. "Quando minha mãe tava grávida de mim, ela foi ao show do Black Sabbath. Isso virou parte do meu estilo de vida", comentou Luiza, cujo amor pela música se firmou ainda no ventre materno.
A presença das famílias no The Town canta o hino do rock como uma linguagem universal que transcende as gerações, trazendo conforto e familiaridade. Giulia Christensen, ao lado de sua filha Simone, descreveu a experiência inédita de ser convidada ao rolê ao invés de organizá-lo. Para muitas mães como Giulia, o festival não só foi uma oportunidade para relaxar, mas um momento para fortalecer laços através do som pulsante das guitarras elétricas.
O jovem guitarrista André Fernandes, que começou sua jornada no rock um ano atrás, revelou sua determinação ao convencer sua mãe a permitir sua presença no evento. "Tive que fazer um acordo com a minha mãe", explicou André, ressaltando que até mesmo um corte de cabelo foi uma negociação para estar presente no festival.
Tainah Corrêa, com apenas 9 anos, já mostra sua própria paixão pela música, destacando a forte influência de eventos familiares. "Comecei a ouvir rock no ano passado", disse Tainah, que já carrega na bagagem uma experiência anterior no festival com as apresentações de Maroon 5.
Bruna Estevam também marca presença com raízes familiares, trazendo seu filho Eduardo de volta para uma nova experiência no The Town. "No Lollapalooza 2022 ele era menor, agora que já está maior achei o momento certo para repetir a experiência", compartilhou Bruna, entusiasmada por dividir esse momento significativo com seu filho.
Essa troca intergeracional no The Town revela que o rock não é apenas um gênero musical, mas um elo atemporal vivido e compartilhado de forma profunda entre as famílias. E você, também possui memórias musicais passadas de geração em geração? Deixe-nos ouvir sua história nos comentários!
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