Zé Ibarra Encanta no Teatro Riachuelo com Show Hipnotizante de “Afim”

No palco do Teatro Riachuelo, o artista carioca Zé Ibarra evidenciou sua metamorfose musical com a apresentação arrebatadora do show "Afim". Desde sua entrada, marcada pela dança descontraída ao ritmo de "Segredo", lançada por Sophia Chablau em 2023, ficou claro que Ibarra veio para deixar uma marca distinta na música brasileira contemporânea.

"Afim", álbum lançado em 5 de junho de 2025, rompeu as tradições da MPB, trazendo um som que dialoga mais diretamente com sua própria geração. No espetáculo carioca, realizado em 6 de agosto, quase três semanas após a estreia em São Paulo, Ibarra consolidou-se como um dos expoentes da música nacional dos anos 2020.

Amparado por uma big band que unia o indie-rock ao som característico do black Rio, Ibarra não apenas satisfez, mas superou as expectativas. Músicos, arranjos e interpretações se entrelaçaram elegantemente, em um show que também primou pelo cuidado estético, com figurinos que mesclavam a sofisticação contemporânea a referências oitentistas.

Esqueça o Zé Ibarra de outrora, que cativava plateias com simplicidade. A alma e a voz aguda continuam lá, mas agora ele explora um novo cenário. Zé se utiliza de sua sensualidade andrógina e de sua habilidade vocal para criar um show experimental e diverso.

Destaque também para a performance de "Lobo bobo", um clássico de 1959 de Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, que foi reinventado no palco. Ibarra encantou o público com interpretações vivas de músicas de artistas contemporâneos como Sophia Chablau e Maria Beraldo, e de clássicos de Paulo Diniz.

Fora de sua discografia pessoal, sua interpretação de "Someone to Watch Over Me" adicionou um toque etéreo e tocante ao show. A sinergia entre Zé e a banda — composta por talentos como Antonio Neves, Frederico Heliodoro e Chico Lira — foi palpável e elevou a apresentação a um patamar memorável.

Finalizando o espetáculo, o trio Copacabana Horns adicionou ainda mais vigor às performances. A apresentação seguiu com a inédita "O último voo", antes de encerrar com a promissora "Essa confusão", parceria com Dora Morelenbaum, que já desponta como um clássico moderno.

Com o teatro completamente capturado por sua presença, Zé arrecadou não só aplausos, mas reafirmação de que sua jornada em "Afim" é um marco no atual cenário musical. Essa experiência sedimenta seu reinado e abre novos caminhos para a música feita nos anos 2020. Não perca a chance de testemunhar esse fenômeno nacional. Deixe seu comentário abaixo e compartilhe a experiência! Confira mais notícias sobre cultura e música em nosso site.

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